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Nesse nosso encontro de hoje, vou te mostrar como a ansiedade faz com o seu cérebro podendo até acabar com suas noites de romance e se você tem certos pudores entre quatro paredes, aprenda algumas dicas para diminuir a vergonha e ser muito feliz com quem você ama!
“Mandei mensagem há quinze minutos e a pessoa não me respondeu. Será que aconteceu alguma coisa?”
Essa é uma frase bem típica de quem tem a ansiedade reinando dentro de si. É um estado em que não se vive o momento presente e se apega a suposições e medos sem fundamentos.
A ansiedade é uma resposta natural do organismo a situações percebidas como ameaçadoras ou estressantes. Quando uma pessoa está ansiosa, seu cérebro passa por uma série de mudanças e respostas que podem afetar o funcionamento normal.
Em situações de ansiedade, o sistema nervoso autônomo é ativado, desencadeando a resposta de “luta ou fuga”. Isso resulta na liberação de hormônios do estresse, como cortisol e adrenalina, que preparam o corpo para lidar com determinada situação.
E esse estado ativa diversas áreas do cérebro como:
A amígdala – região associada ao processamento de emoções, desempenha um papel fundamental na resposta à ansiedade. Quando uma pessoa está ansiosa, a amígdala pode ficar hiperativa, aumentando a sensação de medo e preocupação.
A ansiedade pode afetar a função cognitiva prejudicando a capacidade de concentração, tomada de decisões e memória. Isso ocorre porque o cérebro está direcionando recursos das outras áreas para lidar com a ameaça percebida.
Esse estado está associado a desequilíbrios nos neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina. Esses desequilíbrios podem contribuir para os sintomas da ansiedade e afetar o humor e o bem-estar emocional.
A exposição crônica à ansiedade pode levar a mudanças na plasticidade neural, o que pode afetar a estrutura e a função do cérebro a longo prazo. Isso pode contribuir para o desenvolvimento de distúrbios mentais, como transtornos de ansiedade e depressão.
A exposição prolongada ao estresse e à ansiedade pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a doenças e infecções.
E com relação a libido, os efeitos da ansiedade pode variar de pessoa para pessoa, mas existem várias maneiras pelas quais a ansiedade pode contribuir para a perda de libido:
Em situações de ansiedade elevada, o corpo prioriza a resposta ao estresse em detrimento de outras funções não essenciais, como o desejo sexual.
Quando uma pessoa está ansiosa, sua atenção e energia mental tendem a se concentrar nos pensamentos relacionados ao medo, preocupação e ansiedade. Isso pode desviar a atenção e diminuir o interesse pelo sexo.
Quais os malefícios da ansiedade?
A ansiedade pode prejudicar a capacidade de concentração e foco. Como resultado, uma pessoa ansiosa pode ter dificuldade em se envolver totalmente no momento presente durante atividades sexuais, o que pode afetar negativamente o desejo sexual.
Em algumas pessoas, a ansiedade pode estar associada a problemas de disfunção sexual, como disfunção erétil em homens e dificuldade de alcançar o orgasmo em mulheres. Esses problemas podem diminuir o interesse e o prazer sexual.
A ansiedade pode afetar a autoestima e a imagem corporal de uma pessoa, levando a sentimentos de inadequação ou preocupação com a aparência. Isso pode diminuir a confiança sexual e o desejo de ter relações sexuais.
E alguns medicamentos usados para tratar a ansiedade, como antidepressivos e ansiolíticos, podem ter efeitos colaterais que afetam a função sexual e diminuem o desejo.
É importante reconhecer que a relação entre ansiedade e libido é complexa e pode ser influenciada por uma variedade de fatores individuais, incluindo a gravidade da ansiedade, a causa subjacente da ansiedade e as experiências pessoais. Se a ansiedade está afetando significativamente sua libido ou vida sexual, é importante procurar orientação médica ou terapêutica para abordar essas preocupações. Terapia cognitivo-comportamental, terapia sexual e mudanças no estilo de vida podem ser úteis no manejo da ansiedade e na melhoria da libido.
“Amor…apaga a luz!”
Se você é daquelas pessoas que só transa de luz apagada, não sabe o que está perdendo em fazer sexo de manhã, em plena luz do dia ou à noite de luz acesa!
A luz revela aquele olhar cheio de tesão ( afinal, os olhos são as janelas da alma), é na claridade que você vai perceber melhor as curvas, as gordurinhas gostosas de apertar, aquele bumbum, que apesar de hoje estar meio caído, já te levou a loucura!
Não é porque o relacionamento seja de longa data que não precisa mais se ver. Jamais “robotize” o seu prazer! Explore as inúmeras possibilidades, pois entre quatro paredes, a diversão, a cumplicidade,o bom-humor, afeto e amor devem estar presentes em cena para serem VISTOS E SENTIDOS.
Ao apagar a luz, o casal se priva do olho no olho e isso pode ter muito a ver com a baixa autoestima, ainda mais numa sociedade que cobra padrões de beleza “tipo instagram”, que acarreta uma autocobrança por vezes cruel. Sem falar na comparação da performance sexual com as cenas de filmes!
Mesmo com toda a revolução sexual, com o feminismo, ainda existem mulheres que não se tocam, não se masturbam, não conhecem o seu corpo, suas zonas erógenas, muitas fingem orgasmos e nada como a LUZ APAGADA para dar lastro a toda essa insegurança.
Como superar a ansiedade?
Primeiramente, você terá que deixar os tabus e a vergonha de lado. Se possível, escolha um momento do dia para ficar só e conheça seu corpo. Pode não parecer, mas ele fala! Você descobrirá as suas áreas mais sensíveis. Além disso, pegue um espelho e olhe a sua vagina, conheça esse órgão que serve para te dar prazer e bem-estar.
Na hora da transa, não basta estar de corpo presente, sua mente também tem que estar ali. Não entregar o corpo para as carícias, mas pensando nas contas, no comportamento do filho.
Por isso é tão importante cuidar da ansiedade. Você tem que viver o momento presente, não deixar que outras preocupações e julgamentos entrem na sua cama. Quem divide a cama com você é o seu parceiro ou sua parceira.
E mais importante de tudo: Diálogo com o(a) companheiro (a), o olho no olho é fundamental para chegar a um consenso e aproveitar os bons momentos que o amor e o sexo podem dar, inclusive, à luz de velas ( fica a dica!)
Bem, eu vou ficando por aqui e espero que tenha gostado desse nosso encontro.
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